Estava a meio da minha tarde de trabalho quando uma rapariga entra na minha sala. A rapariga vinha toda fresca e airosa, qual jovem apaixonada na Primavera, vira-se para mim e ocorre o seguinte diálogo:
-Oláaa!
-Olá. Como estás?
-Estou bem. Já viu as minhas unhas?
E nisto, mostra-me uma das mãos onde tinha as unhas pintadas uma de cada cor diferente.
-Tens um arco-íris nas mãos, é?
E pronto, lá foi ela à sua vida, com os seus dedos coloridos e o ar apaixonado.
Acho graça a esta rapariga. É mais alta que eu, de costas parece ser mais velha que eu, vai sempre com um sorriso na cara muito bem-disposta. Mostra todo aquele ar de que sabe o que quer e para onde vai. Adoro isso nela. É tão o inverso de mim naquela idade.
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