Quem sou?

sábado, 31 de março de 2012

Como ser feliz logo pela manhã?

Comer duas belas fatias de panrico (sem côdea) com imensa Nutella. Assim:

Europa à noite


Esta foto, linda, mostra a Europa à noite. Adorei a imagem quando a vi hoje no site do Expresso.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Vinda do meu inconsciente

Hoje estava eu a limpar a minha casa - na verdade o meu quarto - quando comecei a entoar uma música. Primeiro achei estranho, não reconheci a música que estava a entoar, mas depois lembrei-me de onde ela era. Do filme A Dama e o Vagabundo, da Disney. Não faço ideia como é que me lembrei de tal melodia, nem em que parte do meu inconsciente ela estava guardada, mas ela pelos vistos estava cá. São daquelas coisas bonitas, e estranhas, muito estranhas, que acontecem no meu inconsciente.



quinta-feira, 29 de março de 2012

Sobre nós


1 ano e 7 meses

Sobre nós

Não falta muito para a Páscoa. Tenho-me lembrado das Páscoas anteriores. Há dois anos atrás, por esta altura, andavas a falar-me dos saborosos ovos de chocolate que tinhas encontrado. Doces, doces, doces. Um daqueles ovos deixava a minha boca super doce e pensar em comer mais do que um deixava-me enjoada, devido ao doce em demasia, mas a ti não. Não, tu adoravas comer vários seguidos. Deixava-los no frigorífico e quando chegavas a casa era a primeira coisa que ias buscar. Adoravas comê-los, sem parar. Achava isso tão cómico. Sempre achei uma tremenda piada ao facto de tu não te enjoares com facilidade, mas acusares o excesso de açúcar no sangue. Apaixonei-me por essa tua faceta instantaneamente - como por todas as outras na verdade.
A Páscoa passada já foi diferente. Não falámos sobre doces, nem nada que se pareça. Mas a Páscoa passada trouxe algo de bom aos nossos dias. Algo de muito bom. Foi o meu melhor Domingo de Páscoa de sempre.
Uma parte de mim está ansiosa pela Páscoa deste ano. Mas só para ver o que esta época festiva nos reserva este ano.

Best Friend


A minha melhor amiga é a melhor amiga do Mundo. E eu gosto tanto dela.

A minha veia de claustrofóbica

Desde ontem que acho que devo de ter uma veia de claustrofóbica. Não sei bem o que se passa comigo, sou uma pessoa caseira - há quem diga que caseira demais até - mas nos últimos dias tenho dado por mim a sair de casa só porque sim. Arranjo desculpas a mim mesma para ser lógico sair de casa de hora a hora. Não consigo ficar parada dentro da minha casa, tenho precisado apenas de sair, caminhar, apanhar ar. Poucas vezes na vida isto me aconteceu. Na verdade, sempre que aconteceu havia algo a atormentar o meu espírito, sempre. Não sei bem o motivo desta vez, não o consigo encontrar dentro de mim, mas que ando com vontade de sair sempre porta fora mal entro em minha casa, ando. Acredito que vá passar. Espero. Mas a verdade é que nos últimos dias estar em casa deixa-me deprimida e irritada.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Admito

Eu tenho uma certa inveja daquelas pessoas que têm estômago de piriquito. Uma inveja saudável, atenção. Porquê? Ora, porque essas pessoas quando vão comer fora e apenas lhes apetece uma saladinha - daquelas com muito bom aspecto - ficam satisfeitas. Cá com a minha pessoa isso não ocorre. Eu até posso ficar satisfeita com uma saladinha bonita, rica em proteínas e tudo o mais que a acompanha, mas essa satisfação dura uns 30 minutos, porque depois fico com fome. Eu não tenho estômago de piriquito, nem nada que se pareça. Sou o tipo de pessoa que come bem e muito. Vejamos, eu como uma pizza inteira sozinha (Pizza Média da Telepizza). É um bom exemplo, hã?!

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terça-feira, 27 de março de 2012

Estou a ficar velha e desatualizada

Ponto número 1 - Quando o Harry Potter e a Pedra Filosofal apareceu nos cinemas, já eu sabia que ia estrear, conhecia bem o livro e contava os dias para tal fenómeno.
Ponto número 2 - Quando o primeiro filme da saga Twilight estreou, eu não fazia a mais pequena ideia porque havia tanto frenesim em roda do mesmo. Nunca tinha ouvido falar da escritora, nem dos livros, nem da história. Este foi, muito possivelmente, um dos primeiros sinais que estava a ficar velha.
Ponto número 3 - Há uns dias atrás andava eu por sites da net quando me deparo com imagens só a falarem de um tal Peeta. Who the hell is Peeta? Bom, fui pesquisar. É uma personagem de um livro - The hunger games - pelos vistos uma boa personagem e, olhem só, o livro virou filme. E adivinharam, desconheço por completo o livro, a história e as personagens.
Sim, é um facto comprovado. Estou desatualizada, muito, no que diz respeito a literatura mais adolescente, o que significa que estou também a ficar velha. Enfim.



segunda-feira, 26 de março de 2012

Oh cupões, cupões

Hoje dei por mim a abrir uma carta que trazia uma variedade de cupões. Analisei-os rapidamente e conclui que até tem cupões de artigos que compro (detergentes, chá, refrigerantes). Fiz as contas rapidamente e posso dizer que através dos cupoões pouparei uns 15 euros. É giro esta história dos cupões, muito à la americana. Até gosto. Claro que não vou comprar algo só porque tenho um vale de desconto, ora vejamos, tenho um vale de desconto de um artigo que não uso e nem me faz falta, mas o desconto até é 3 euros, o que até é bastante, mas qual é a lógica de gastar 5 ou 6 euros (imaginando que o dito artigo custava uns 8 ou 9 euros) só para dar utilidade ao vale de desconto? Não faz sentido, por isso os cupões e descontos só fazem sentido em artigos que compro.
A mesma coisa acontece com o cartão Continente - sim, tenho um e dá-me jeito - não vou pôr-me a comprar coisas só porque tem não sei quanto de desconto em cartão. Não. Eu compro o que necessito e quero, se por acaso acumular descontos no cartão óptimo, se não, paciência fica para uma próxima.
Mas que estas coisinhas até dão jeito, dão. Feitas bem as contas sou capaz de poupar uns 50 euros por mês em compras (não todos os meses, mas há meses - como o próximo - em que tenho várias coisas para descontar). E, meus caros, 50€ é dinheiro.

Das coisas que não consigo compreender



Cada vez mais reparo que as pessoas dão muito pouco de si pelos outros. Muito, mesmo. Dar atenção a um detalhe é um trabalho imensamente complicado, pelo que parece. As pessoas - na sua grande maioria - devem de achar isso, pois eu vejo, à minha volta, que as pessoas são cada vez mais egoísta. Não consigo entender como é que o ser humano é capaz de ser imensamente egoísta. Juro que não.
Sei que não sou a melhor pessoa para falar sobre isto, visto eu ser uma pessoa que não se dá com muitas pessoas, é um facto, não dou. Mas, o que também é verdade sobre mim é que no momento em que me dou a conhecer a alguém, em que esse alguém representa um papel na minha vida eu sou capaz de dar tudo, mesmo tudo, por esse alguém. Uma antiga colega da minha turma de faculdade (uma das poucas com quem mantenho uma relação vagamente amigável) uma vez disse-me: Tu tens um problema, tu não te dás com muitas pessoas, raramente te entregas a quem quer que seja, mas depois, quando o fazes, entregas-te de corpo e alma, gostava que alguém se entregasse a mim assim.
São comentários que me deixam abismada. Não acho que eu faço algo de mais. Juro que não acho. Costumo dizer o que penso, e a verdade é que penso que o que eu faço qualquer outra pessoa no Mundo poderia fazer. Não faço nada de extraordinário, nem sequer sou extraordinária. Mas, depois há pessoas que dizem o contrário. E eu, porque as amo, acredito nelas. Mas é isso. Eu entrego-me de corpo e alma a quem amo e não acho que isso é algo complicado de fazer, muito pelo contrário, é algo fácil, certo e bom. Não conseguiria ser de outro modo. Creio que é por isso que me custa entender como é que as pessoas não se entregam de corpo e a alma às pessoas que mais amam.
As pessoas trabalham cada vez menos por uma relação. Cansam-se. Eu acho. As pessoas dizem que dá trabalho manter uma relação durante anos (aqui falo de relações amorosas e de amizade). Dá? Não concordo. Nunca senti que me desse trabalho manter a minha amizade com a minha melhor amiga. Ou manter a relação com o I.
Se precisamos de abdicar de uma ou outra coisa? Sim. Se a nossa alma dói com medo do dia-a-dia? Sim. Se temos medo de acordar um dia e ver que perdemos uma parte de nós porque perdemos alguém que amamos? Sim. Mas, minha gente, isso são pequenos sacríficios que temos de fazer para possuirmos uma relação que beire a perfeição. No fim, vale muito mais sabermos que aquela pessoa nos amou como nenhuma outra pessoa. Aquela nossa amiga correu o Mundo para ir ter connosco apenas porque nós chamámos. Aquela nossa amiga ficou ao nosso lado quando o nosso mundo desabou, ou quando fomos uma pessoa incrivelmente irritante. Aquele homem estava ali, de braços abertos, para nos amparar a queda que estávamos prestes a dar. Aquele homem estava ali apenas para nos dizer "Amo-te" e sentirmos que o nosso Mundo e a nossa Vida faz sentido e sempre irá fazer, desde que ele se mantenha por perto.
Aquelas pessoas - poucas - que eu amo com todo o meu coração e a minha alma estão sempre ali, ao meu lado. Não importa o resto do Mundo, às vezes não importa pensar que o Mundo vai desabar sobre a minha cabeça, não porque eles estão ali. Não porque nós mantivemos esta união entre todos. Nós trabalhámos nesta união. Nós sabemos, mesmo que não saibamos explicar como o sabemos, que nunca nos afastaremos de verdade. Porque há laços mais fortes do que tudo o resto. E no fim o que conta, o que verdadeiramente conta, é isto.
Por isso é que não entendo como é que há pessoas que conseguem viver sem ter alguém assim na sua vida. Como é que há pessoas que não fazem nada, mesmo nada, por quem amam? Creio que nunca irei entender.

domingo, 25 de março de 2012

Para a minha melhor amiga



Foram as palavras mais bonitas que li nos últimos meses. Porque as tuas palavras são sempre muito bonitas, sempre! Enchem o meu coração de uma felicidade grandiosa. Obrigada, pelas lindas palavras de hoje. Foram mais do que perfeitas, sempre são. Muito obrigada, minha melhor amiga!

True.


Como poupar o dinheiro do lanche?

Eu andava há semanas com vontade de ir a uma pastelaria, específica, comer waffles. É uma pastelaria pequena, não muito conhecida, mas que faz umas waffles deliciosas, que podem vir com chocolate, caramelo, chantilly, gelado, ou até tudo isso. Andei a adiar a ida a esta pastelaria durante umas semanas, até que hoje, lá me decidi a ir. 
Quando chegámos lá (eu e a B.) a pastelaria estava fechada para remodelações.
Pronto. Lá se foi o belo lanche que passei 3 horas a imaginar.
O ponto positivo de tudo isto? Poupei algum dinheirinho, mas, honestamente, preferia ter tido a hipótese de comer a waffle com chocolate. Enfim, fica para outra altura.


Our friendship album

Eu tenho um álbum de fotos especial. É diferente de todos os outros do Mundo. Foi-me oferecido pela minha melhor amiga há uns anos atrás.
Ela preencheu as primeiras várias folhas, com fotos nossas, com pensamentos, com poemas, com tesouros enormes. Eu tenho preenchido as folhas restantes. É um daqueles tesouros que poucas pessoas possuem, e é apenas nosso. O nosso álbum de fotos, que conta a nossa amizade. Gosto de o abrir, reler as palavras que escrevemos, observar as fotos, relembrar o preciso momento em que aquela foto foi tirada, rever os dias do passado, ver, naquelas folhas, espelhados os nossos sorrisos e sonhos.
Ontem voltei a rever todas as páginas que o álbum já tem. E imaginei como serão as páginas futuras. Fotos de viagens, gargalhadas e momentos felizes. Muito felizes. Porque a nossa amizade é assim. Uma das melhores aventuras de sempre onde ecoam (apenas) gargalhadas felizes.


sábado, 24 de março de 2012

quarta-feira, 21 de março de 2012

Das minhas pequenas coisas

Eu sou adepta de comida saudável. Assim sendo, ontem decidi que o meu jantar seria peixe com legumes, tudo muito saudável e pouco calórico, afinal, e apesar de não conseguir fazer dietas, o Verão aproxima-se e não convém eu parecer uma lontra. É nisto tudo que penso quando me delicio com o peixe (salmão, que adoro! adoro! adoro!) e os belos dos vegetais.
Claro, que depois há o reverso da moeda. Qual? Fico com fome. Essa fome é tanta que antes de ir dormir dou por mim a sentar-me em frente da televisão com um pacote de bolachas em cima das pernas. Ou pior, a ir buscar nutella e comê-la à colher (situação que já ocorreu). Conclusão: quanto mais comida saudável eu como mais fome tenho, o que me faz ingerir, à porteriori, mais comida não saudável. E mantenho um certo equilíbrio, o que é bom!

segunda-feira, 19 de março de 2012

O que me apetecia agora

Férias! Admito que ando a sentir falta de viajar. Passar uns dias num outro lugar. Atentem que nem era preciso ser uma grande viagem. Nem sequer precisava de sair do País. Por esta altura bastava-me um fim-de-semana no meio de nenhures. Com paz e sossego. Sem ter de pensar que o trabalho não para, que o fiz do mês está a chegar e há contas para pagar. Sem ter de pensar em nada disso.
Dou graças pela Páscoa estar quase aí. Não tenho planos para viajar, nestas férias. Mas, apetece-me acordar num dia de semana e pensar "hoje não vou trabalhar, vou apenas passear, ver o mar, apanhar sol". Oh, apetece-me tanto!

domingo, 18 de março de 2012

Sobre nós


Ensinaste-me muita coisa. Imensa. Mas não me ensinaste a viver sem ti. Possivelmente isso deveu-se ao facto de nunca termos pensado que um dia aconteceria, que eu teria de viver os meus dias sem ti. Afinal, como podíamos achar isso? Estávamos sempre juntos. Apesar de tudo o que nos rodeava. Eu deitava-me com a certeza de que no dia seguinte falaríamos. Eu acordava, todas as manhãs, a pensar em ti e no que íriamos conversar nesse dia. Estavas sempre lá. Bem junto de mim. Conhecias os meus dias de cor, sabias o que eu fazia e no que pensava. Conhecias todas as minhas dúvidas e medos. Falávamos sobre o passado, o presente e até o futuro.
Foi contigo que ultrapassei dias que achei serem impossíveis de viver. Foste tu que estiveste lá, ao meu lado, a murmurar ao meu ouvido que tudo iria ficar bem. Demonstraste-me que quando acreditamos muito em algo é possível que aconteça um milagre. Obrigaste-me a enfrentar os meus maiores medos e esperaste que eu me erguesse, sempre que a vida me feria. Entendias as minhas meias palavras e não te incomodava o meu silêncio, pois sabias como quebrá-lo. Partilhámos horas imensas de uma amizade sem igual.
Estavas sempre ali. Achei que sempre estarias. Creio que também tu achavas o mesmo. Nenhuma distância de tempo seria suficientemente grande para nos afastar. Enganámo-nos. Porque eu estou aqui, sem ti. E tu não me disseste, nunca, como viver assim. Como é possível viver sem ti? Devias de me ter dito algo como:
"Olha, se um dia te vires num lugar demasiado assustador, a viver dias profundamente tristes e eu não estiver por perto, faz isto que te vou dizer."
Mas, não. Não foi isso que disseste. O que sempre me disseste foi:
"Se por acaso algum dia te vires num caminho demasiado complicado para percorreres sozinha, não te esqueças das pessoas que podes (efectivamente) chamar e que te vão ajudar. Isso incluiu-me a mim."
Sim. Nunca achei que um dia teria de viver sem ti. Mas vivo. E tu sem mim.
Agarro-me a tudo o resto, a milhares de momentos para não sentir, tanto, a tua ausência nos meus dias. Digo várias vezes a mim mesma "Está tudo bem, confia, tudo ficará bem". E convenço-me.
Agradeço, com todo o meu coração, a Deus pelos meus dias. Pela minha melhor amiga. Pela C. Pelo meu trabalho. Por todos os pequenos grandes momentos que consigo viver. Pelos sorrisos que dou e pela felicidade dos que adoro. Juro, juro que sou feliz com todas as pessoas que me rodeiam, sou feliz. Mas ao mesmo tempo sou triste, porque a tua falta mantém-se. E é tão confuso sentir-me feliz com os meus dias, com a minha melhor amiga, com a C. e ao mesmo tempo sentir-me triste devido à tua ausência em todos esses dias.
E sei, dentro do meu coração, que confio em ti. E no que sentimos um pelo outro. E confio que a Vida se vai encarregar de nos aproximar de novo. Acredito que no fim tudo ficará bem (como tu sempre dizias, como tu me ensinaste). E um dia, em breve, iremos olhar para todo este tempo e sorrir. Porque tudo isto nos fez mais fortes. Porque tudo isto valerá a pena, no fim.

A ler....



E estou a gostar, até.

sábado, 17 de março de 2012

Thinking of you

Penso em ti todos os segundos dos meus dias. Por vezes acho que a minha mente está dividida em duas partes, uma parte está - constantemente - a pensar em ti, a outra pensa nos assuntos do dia a dia. Portanto, passo os meus dias a ver-te na minha mente, a pensar em ti. E há tanta coisa no Mundo que me faz lembrar de ti. Uma música, um filme, um livro, uma cor, um cheiro, uma imagem.
A imagem de hoje, que me fez pensar automaticamente em ti, foi esta:



Porque tu adoras globos. Porque tu adoras o Mundo. Porque tu adoras viajar. Porque a tua morada é essa mesmo - o Mundo...
Eu sei que não preciso de nada para me lembrar de ti. Mas esta imagem fez isso. Fez-me lembrar de uma conversa - tão antiga como o tempo - em que me contaste sobre os globos e como tens um que adoras, contaste-me o porquê. Nunca esqueci. Jamais esqueceria. E é por isso que sempre que vejo um globo me lembro das tuas palavras, me lembro de ti.

Peace of mind

Desde quarta-feira que eu andava a desejar pelo Sábado. A desejar mesmo! A minha semana foi longa e cansativa, na verdade, mal tive tempo para almoçar em certos dias desta semana. Foram dias em que sai de manhã cedo de casa e só cheguei à noite. Estava mesmo, mesmo a desejar pelo Sábado. Por um pouco de paz de alma. Por um pouco de descanso.
E o dia até está a ser assim. Acordei cedo, de madrugada ainda, pois ando com insónias. Mas isso não estraga as minhas manhãs, já me habituei. No fundo, já me habituei a tanta e tanta coisa. De manhã fui, calmamente, às compras. Fui passear com a C. e vim para casa experimentar uma nova receita. Agora, vou passar a tarde a procrastinar, pois tenho saudades disso. Vou ficar a ver um dvd e a ler um livro. Vai saber-me bem, que eu conheço-me. E não preciso de muito para me manter lúcida, só de um pouco de paz de espírito. Só um pouco. E felizmente os Sábados têm-me permitido restabelecer o equilíbrio, especialmente o mental, já que as semanas têm-me desgastado até à última. Na totalidade.

terça-feira, 13 de março de 2012

Bom dia

Eu sou um pessoa madrugadora, quem me conhece um pouco sabe isso. Mas nestes últimos dias tenho sido ainda mais devido à C. Desde que começou a ficar mais quente e a amanhecer mais cedo ela tem acordado antes do normal. No Inverno acordava sempre por volta das 7 e 30. Depois passou a acordar às 7 horas. Hoje fez-me o favor de me acordar às 6 e 20.
Assim sendo, às 6 e 35 já estávamos as duas na rua a passear.
Foi muito bom, soube-me mesmo bem, afinal consegui ver o nascer do Sol na totalidade. Há sempre um ponto positivo nas situações do dia a dia, cabe-nos a nós descobrir qual é.

domingo, 11 de março de 2012

Love Never Dies

OMG



OMG! OMG! OMG!
Pronto! Não tenho palavras após tamanho deslumbramento! Acabei banhada em lágrimas e a suspirar! Sim, sou louca por musicais e este deixou-me completamente encantada!
Mas que bela maneira de acabar o dia!

Para acabar bem o dia

Vou passar a noite a ver isto:


Estou ansiosa! Por três motivos:
1 - A.D.O.R.O o título
2 - The Phantom of the Opera é o meu musical favorito de todo o sempre e esta é a sequela
3 - Adoro o trabalho de Andrew Lloyd Webber

Crónicas de um Domingo



Não sei se foi do sol ou se foi apenas um dia calmo que Deus achou que eu merecia ter, mas a verdade é que hoje senti-me mais feliz do que nos últimos meses.
A manhã começou boa, afinal uma ida à praia é sempre algo milagroso para o meu estado de espírito. Uma ida à praia com a C. é ainda melhor. E a tarde acabou por ser calma e relaxante. Passámos a tarde a passear pelo campo (sim, campo!), a aproveitar o sol e a ver as flores imensas que já existem. Eu e a C., claro, pois hoje tirei o dia só para ela, já que por motivos profissionais tenho estado menos tempo com ela. Para além do campo a tarde trouxe consigo o cheiro de scones acabados de fazer, cá em casa. Scones de chocolate e de passas de uvas. Scones que a C. achou por bem tentar experimentar, ou seja, cheirou-os em cima de mesa da cozinha e decidiu tentar apanhá-los. Por pouco não conseguiu, mas felizmente não lhes chegou, pois podiam fazer-lhe mal.
Foi uma boa tarde. Mas o melhor é não festejar, pois já sei como é quando tenho um dia mais calmo e levemente mais feliz. O dia seguinte é horrível. E eu, honestamente, ando farta de dias horríveis.
Espero que Deus me permita manter esta seriedade por algum tempo e que esta paz - que hoje existe - fique, pelo menos um pouco nos próximos dias. Só Deus sabe como estou a necessitar.

Manhã de praia



Há poucas coisas melhores do que uma manhã de Domingo cheia de sol, uma praia vazia, uma máquina fotográfica na mão e uma cadela louca de felicidade por estar solta e ter um areal extenso só para ela.

sábado, 10 de março de 2012

Sobre nós

Enquanto escrevia o post anterior veio-me à memória aquelas noites em que ele me dizia assim:
-Olha, tu que sabes cozinhar, como se faz bifes de vaca? É que queria ser eu a fazer o jantar hoje cá em casa.
Nunca lhe disse, pois na altura éramos só amigos, que adorava esta faceta dele. Ainda adoro! O seu cuidado para com as pessoas que ama. Era engraçado imaginá-lo de avental e a tentar fazer uns bons bifes de vaca (que segundo sei foram super aprovados). Gostava tanto destas conversas, que sei que se já não fosse apaixonada por ele nesta altura, certamente, apaixonava-me rápido.
A verdade é que ele, o I., sabe cozinhar. A verdade é que o primeiro prato que eu quis aprender a fazer bem é o favorito dele. Apenas para o agradar. Apenas porque é o seu favorito.
Coisas nossas. Memórias nossas. Memórias que me fazem muito feliz.

Eu e os cozinhados


Pois bem, se me preguntarem se eu gosto de cozinhar direi que sim. É verdade, gosto de cozinhar, mas não gosto de cozinhar tudo. Por exemplo, a nível de refeições eu gosto de ser simples apenas porque também gosto de comer coisas simples. Gosto de salmão grelhado com batatas cozidas, de costeletas fritas com arroz, de filetes de peixe no forno com arroz de cenoura, e por aí fora. Como podem ver, coisas simples. Claro que para muitas pessoas isso não é cozinhar, é apenas sobreviver sem passar fome. Mas eu não me importo, gosto assim. Sim, por vezes lá faço algo mais elaborado, mas tem que ter um motivo especial.
No fundo, o que eu gosto mesmo de fazer são bolos e doces. Não é para me gabar mas eu tenho jeito para isso. Só um dos meus bolos ficou muito mau, em toda a histórias dos meus bolos. Tinha uns 15 anos e segui uma receita escrita pela minha mãe. Foi a primeira e última vez, já que após ter feito o bolo (que não saiu bolo...) ela me disse que a receita não tinha todos os ingredientes pois ela sabia-a de cor, aquilo era só um rascunho para se guiar. Bem, fazer um bolo sem fermento (coisa que na altura notei mas como não estava na receita achei que aquele não precisava) não é uma boa ideia. Após esta terrível falha deixei os bolos. Passei anos só a fazer doces. Pudins de chocolate, de morango e outros que tais (não consigo comer pudim flan nem pudim de ovos, enoja-me), tiramisú, doces com café, semi-frios, gelatinas com frutos ou natas (gelatina simples enjoa-me), etc. Após me ter passado o trauma do bolo falhado comecei a fazer bolachinhas, como estas ficavam óptimas tentei bolos. Agora adoro fazer bolos, bolachas e a minha última paixão são os scones (só tentei esta semana e sairam muito bons, foram aprovados por várias pessoas).
Concluindo: eu gosto de cozinhar, mas gosto muito mais de fazer bolos e doces do que refeições complicadas.

terça-feira, 6 de março de 2012

E quem se lixa sou eu

Por norma eu não faço reclamações, não aponto defeitos às pessoas e não tenho o hábito de acusar ninguém. Mas, sou o tipo de pessoa que gosta de admitir os erros que comete e, por justiça, adorava que as restantes pessoas o fizessem. Só que eu esqueço-me que as restantes pessoas muitas das vezes não o fazem. E quem se lixa sou eu, que tenho essa mania de preferir ser prejudicada do que prejudicar. É um defeito, começo a achar. Mais do que uma qualidade, já que regra geral lixo-me.
Hoje aconteceu mais um momento desses.
Estava eu a trabalhar, muito sossegada, dentro da minha sala quando uma colega minha de trabalho apareceu. Essa minha colega estava a acabar de comer as suas bolachas e uma das miúdas que estava na minha sala comentou isso mesmo. Após o comentário a minha colega (a J.) entregou-lhe a última bolacha do pacote (pois só lhe restava isso). Eu vi tudo isso a acontecer mas não disse nada, afinal a J. é a que está logo a seguir à minha chefe, por isso pensei "Se ela está a quebrar uma regra, problema dela e não meu." Pois, erro meu! Dez segundos após a J. sair da minha sala aparece a minha chefe e viu a miúda a acabar de comer a bolachas. A miúda em questão (a S.) é uma das "rotuladas", é a faladora, a preguiçosa, a que quebra regras, etc, etc, etc - eu, pessoalmente, acho-a muito genuina, simpática e atenciosa, no fundo, é uma das miúdas com quem me dou melhor. Então, juntem a miúda "mais mal comportada" mais quebrar a regra de "não se come na sala" e o que obtêm? Um ralhete. Por último eu é que acabei por ser a culpada por não ter impedido o sucedido. Nesse momento já a J. tinha voltado à minha sala (ao ouvir o que se passava) mas não foi capaz de dizer que tinha sido ela a culpada da situação. Eu - que sou burra! - também não disse. A miúda, a S., é que se virou e disse "A Polly não viu sequer eu a comer, ela não teve culpa."
Não me custou muito ter levado com as culpas. Não achei que seria bom da minha parte acusar a J., não valia a pena aumentar a situação. O que custou foi quando, após algum tempo, a S.veio ter comigo e disse "peço desculpa se te arranjei problemas."
Não arranjou. Não houve problema, propriamente. Mas o que me custou foi ter sido ela a pedir desculpas e não a pessoa que provocou a situação.
Há um motivo para eu preferir os jovens com quem trabalho do que as minhas colegas. Há mais de 1 ano que é assim e creio que assim continuará a ser.

segunda-feira, 5 de março de 2012

A referir

Ainda só vou no começo do livro Uma questão de fé da Jodi Picoult e pela primeira vez (após ter lido vários livros dela) estou a detestar uma personagem. A Mariah está a deixar-me com os nervos em franja. Espero, honestamente, que a personagem mude porque nunca detestei nenhuma personagem dos livros dela (nenhuma das principais, atenção) e não queria começar agora.
Pronto, era só isso!

Coisas capazes de me deixar irritada

Eu sou uma pessoa de paladar apurado, é um facto, nem sequer é um feitio ou devaneio é mesmo um facto. Então, eu, pessoa de paladar apurado, e obviamente gulosa já que sou dada a doces, como já é de se esperar. Um dos meus doces tradicionais favoritos é o Pastel de Belém. Então, pessoas, façam-me um favor, não me venham dizer que os Pastéis de Belém têm o mesmo sabor de um Pastel de Nata (atenção! Eu sou fã de Pastéis de Nata, daqueles que se vendem em qualquer pastelaria, por isso sei do que falo). É que NÃO são. Primeiro a massa folhada é totalmente diferente! Mas mesmo, a dos Pastéis de Belém é menos quebradiça e mais saborosa. E nem vamos falar do creme, porque, minha gente, não se compara. O creme dos Pastéis de Nata é bom, é, mas o dos Pastéis de Belém é muito melhor!
Sim, sim, gostos não se discutem é um facto, mas não se espantem se afirmarem que os Pastéis de Nata são iguais aos de Belém e eu fizer uma careta em desaprovação.
Agora só me falta dizerem que os Travesseiros de Sinta (da pastelaria Piriquita) são iguais aos travesseiros de Sintra que se vendem no Continente!


domingo, 4 de março de 2012

Ando com algum problema, já conclui isso

Então não é que eu não consigo parar de comer? Não consigo mesmo. Isto chega a hora das refeições já eu estou cheia de fome há imenso tempo. Em seguida pareço uma desesperada a comer, parece que não vejo comida há dias, pois não só encho o prato como acabo de comer em minutos. Em seguida, ainda não saciada a minha fome, encho-me de fatias de tarte ou taças de pudim. Para tornar esta festa ainda mais interessante, uma hora após almoçar começo a desejar hamburguers do Mac ou sandes da Pans ou até refeições do chinês. Qualquer coisa substancial. Qualquer coisa que me deixe de barriga cheia. Nos últimos dias por mais que coma a fome mantém-se, não percebo.
Facto: eu sempre gostei de comer - aliás esse é o motivo principal para nunca ter conseguido fazer dieta na minha vida (e por isso mesmo pesar 57kilos quando o meu peso ideial é os 53kilos por causa do meu tamanho...) - mas nos últimos dias tem sido um exagero.
Espero que esta fome imensa passe porque senão chego ao Verão em versão "a caminho de me tornar uma lontra".

sábado, 3 de março de 2012

A minha relação com a série Glee

Lembro-me quando começaram a anunciar esta série na Foxlife, na altura pensei que iria gostar muito da série, visto eu adorar musicais, mas a verdade é que não foi bem isso que aconteceu.
Das duas primeiras temporadas vi quase todos os episódios, vistos assim em dias de tédio e quando não tinha nada mais para fazer (e o facto de repetirem mil vezes na foxlife também ajuda), e conclui que a história em si não me prende ao ecrã. Admito, há episódios giros e com óptimas mensagens - na verdade acho que a série é excelente nisso, tem, de quando em vez, óptimas mensagens para as pessoas (especialmente as mais jovens), mas fora isso, nada mais. Acabo por ficar especada a ver por algumas razões:
1 - Gostos das adaptações das músicas
2 - Acho piada à Sue (apesar de por vezes a detestar)
3 - Não tenho nada melhor para fazer
Pronto. A minha relação com esta série baseia-se, basicamente, no facto de por vezes não me apetecer levantar do sofá e assim até vou ouvindo musicas giras.



sexta-feira, 2 de março de 2012

:D

Sobre ele

A primeira vez que o mencionei neste blog usei a designação "meu homem". Disse, na altura, que podia utilizar a sua inicial mas gostava de como soava a forma "meu homem". Posteriormente utilizei uma inicial para o designar, sendo que essa inicial foi I. Tudo isto pode parecer um pouco contraditório, mas a verdade é que continuei sem utilizar a inicial do nome dele. O I. diz respeito à inicial de um nome que só eu lhe chamo.
Antes de qualquer outro tipo de relação, nós os dois começámos por ser amigos. A nossa amizade cresceu e rapidamente o comecei a considerar o meu melhor amigo. Era com ele que eu falava dos meus medos, sonhos, receios, das coisas boas e más. Partilhámos várias horas de diversão mas também de angústias. Nessa altura via que várias pessoas tinham maneira próprias de o chamar e eu continuava a tratá-lo apenas pelo seu nome de baptismo. Um dia descobri como o chamar, e então comecei a tratá-lo por um nome que nenhum outro seu amigo tratava. Esse nome é que tem a inicial I. É um nome ligado à mitologia egípcia, é um nome único, é o nome dele. Por isso é que aqui ele é o I. Apesar da inicial do nome que ele tem no bilhete de identidade ser totalmente diferente.