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terça-feira, 1 de maio de 2012

Ataques de ciúmes (sim, também os tenho)



Os meus ataques de ciúmes são dissimulados com questões simples e pertinentes, mas, infelizmente, o I. percebe-os todos. Um dos meus primeiros grandes ataques de ciúmes aconteceu há dois anos, sensivelmente, e consistiu no seguinte diálogo:


Polly - Então vais a um jantar com os teus colegas de trabalho?
I. - Sim.
Polly - E aquela tua colega, a D., também vai ao jantar?
I. - Essa pergunta foi muito interessante.
Polly - Ora, é só uma pergunta. Curiosidade.
I. - Achas que se ela fosse eu iria?
E a Polly sorri de orelha a orelha.


O mais recente ataque de ciúmes não foi muito diferente. É um facto. E aconteceu este mês.


Polly - Aquela tal X vocês são assim grandes amigos? Quer dizer, claro que podem ser, não é? Tipo. Tens todo o direito a ter amigas e isso.
I. - Grandes amigos? Grandes amigos não. Somos amigos, ela trabalha comigo.
Polly - E é gira?
I. - É normalíssima.
Polly - Ah. Tipo eu.
I - Tipo tu? Eu não te acho normalíssima. Só se tu me achares normalíssimo (e ele dá um sorriso capaz de derreter um iceberg)
Polly - Tu não és normalíssimo. Tu és imensamente giro e cheio de estilo.


Pronto. Os meus ataques de ciúmes são assim. Subtis. Ou nem tanto. E ele, ele percebe-os sempre!

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