Quem sou?

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Eu tenho perfeita noção de que sou:

Dependente do meu telemóvel.
É um facto mais do que comprovado. Sei que não devia de ser tão dependente dele, mas não consigo. Para onde eu vou o telemóvel vai atrás. É também um facto que não falo com muitas pessoas, que raramente faço chamadas, mas preciso de o levar comigo. O meu maior pânico é acontecer algo às pessoas que mais amo, e me ligarem ou enviarem mensagens porque precisam de mim ou só porque necessitam de desabafar, e eu não atender porque deixei o telemóvel em casa. É para isso que ele me serve, é como se fosse uma garantia de que se algo se passar eu saberei e poderei (talvez) fazer algo. Irrita-me perder uma chamada telefónica (visto receber poucas, logo quem me liga sabe que só o faz quando é necessário e/ou importante) ou responder a uma mensagem com minutos e minutos de atraso, sinto - muito honestamente - de que falhei com a pessoa em questão. No fundo, tudo se resume a isso, a minha dependência do telemóvel existe para eu não sentir que falhei com quem é importante para mim.

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