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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Para a N.

Hoje dei por mim a sentir a tua falta. Tenho saudades daqueles dias em que ficávamos a falar pela noite fora. Saudades de quando davas voz aos meus pensamentos, alteravas o meu dia com simples frases. Hoje senti saudades de te perguntar o que o I. estava a fazer, porque tu sempre sabias e vinhas contar-me. Sinto saudades de quando me dizias: Olha, ele gosta desta tua fotografia, mas não era para te contar. Havia sempre tanta coisa que não era para me contares mas que não resistias e contavas. Achava tanta piada a isso, fazia-me rir. Sinto muitas saudades de quando perguntavas: Somos amigas, não somos? Somos. Seremos sempre suponho. Foste uma pessoa que conheci quando não devia de conhecer, tenho pena de não te ter conhecido antes, mas fico grata por ter tido tempo para te conhecer depois. Sei que deixaste saudades, muitas. Não só em mim como num outro coração. Hoje, não sei bem porquê lembrei-me de ti. E como nunca escrevi para ti, aqui, achei que hoje seria um bom dia. Um dia como outro qualquer pois agora tu já não consegues ler o que escrevo, ver o que faço, saber o que penso. Mas ficarás para sempre guardada num lugar do meu coração.

Ver-te-ei em breve!

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