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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Na última semana é assim

Chego a casa ao final do dia (sempre) e mal abro a porta ouço quatro patinhas a aproximarem-se de mim. A C. vem, muito calminha, pára à minha frente e cheira-me os sapatos. Eu digo-lhe olá e baixo-me para lhe fazer festas, como ela tanto gosta, como continua atordoada (ela está sempre a dormir, eu acordo-a quando abro a porta) enche-me de beijinhos nas mãos e na cara. É agradável chegar a casa e ter alguém a dar-nos as boas vindas, já tinha saudades disso, de existir alguém para me dizer olá. Mas, a calmaria que vivemos quando chego a casa dura pouco. A C. tem imensa personalidades, é teimosa (quase tanto como eu), cismada, travessa e adora mordiscar (como fazia com os irmãos). Acabamos por passar imensos minutos no chão a brincar, excepto quando ela está tão divertida que começa a ser bruta, nesse momento é um jogo de teimosia entre mim e ela. Eu quero que ela se acalme, ela que continuar a brincar. São minutos de pequena teimosia entre as duas onde eu acabo por ganhar, mas não por muito tempo visto ela descobrir sempre coisas para fazer e andar sempre a inventar mil e uma maneira de me pôr a correr atrás dela. Mas é giro. Claro que eu poderia ser muito mais eficiente se me zangasse com ela. Digamos que, a meu ver, eu zango-me com ela, segundo todas as outras pessoas (que a vieram conhecer e presenciaram os nossos momentos de teimosia) eu não me zango com ela, eu apenas pareço zangada mas não é o suficiente. É um problema meu, eu não me zango com ninguém. Se me zangar fujam, porque quando eu me zango é bom que ninguém se meta na minha frente ou leva por tabela. Mas pronto, isto tudo para dizer: É bom chegar a casa e ter a C. a dizer-me olá.

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