Quem sou?

domingo, 25 de março de 2012

Para a minha melhor amiga



Foram as palavras mais bonitas que li nos últimos meses. Porque as tuas palavras são sempre muito bonitas, sempre! Enchem o meu coração de uma felicidade grandiosa. Obrigada, pelas lindas palavras de hoje. Foram mais do que perfeitas, sempre são. Muito obrigada, minha melhor amiga!

True.


Como poupar o dinheiro do lanche?

Eu andava há semanas com vontade de ir a uma pastelaria, específica, comer waffles. É uma pastelaria pequena, não muito conhecida, mas que faz umas waffles deliciosas, que podem vir com chocolate, caramelo, chantilly, gelado, ou até tudo isso. Andei a adiar a ida a esta pastelaria durante umas semanas, até que hoje, lá me decidi a ir. 
Quando chegámos lá (eu e a B.) a pastelaria estava fechada para remodelações.
Pronto. Lá se foi o belo lanche que passei 3 horas a imaginar.
O ponto positivo de tudo isto? Poupei algum dinheirinho, mas, honestamente, preferia ter tido a hipótese de comer a waffle com chocolate. Enfim, fica para outra altura.


Our friendship album

Eu tenho um álbum de fotos especial. É diferente de todos os outros do Mundo. Foi-me oferecido pela minha melhor amiga há uns anos atrás.
Ela preencheu as primeiras várias folhas, com fotos nossas, com pensamentos, com poemas, com tesouros enormes. Eu tenho preenchido as folhas restantes. É um daqueles tesouros que poucas pessoas possuem, e é apenas nosso. O nosso álbum de fotos, que conta a nossa amizade. Gosto de o abrir, reler as palavras que escrevemos, observar as fotos, relembrar o preciso momento em que aquela foto foi tirada, rever os dias do passado, ver, naquelas folhas, espelhados os nossos sorrisos e sonhos.
Ontem voltei a rever todas as páginas que o álbum já tem. E imaginei como serão as páginas futuras. Fotos de viagens, gargalhadas e momentos felizes. Muito felizes. Porque a nossa amizade é assim. Uma das melhores aventuras de sempre onde ecoam (apenas) gargalhadas felizes.


sábado, 24 de março de 2012

quarta-feira, 21 de março de 2012

Das minhas pequenas coisas

Eu sou adepta de comida saudável. Assim sendo, ontem decidi que o meu jantar seria peixe com legumes, tudo muito saudável e pouco calórico, afinal, e apesar de não conseguir fazer dietas, o Verão aproxima-se e não convém eu parecer uma lontra. É nisto tudo que penso quando me delicio com o peixe (salmão, que adoro! adoro! adoro!) e os belos dos vegetais.
Claro, que depois há o reverso da moeda. Qual? Fico com fome. Essa fome é tanta que antes de ir dormir dou por mim a sentar-me em frente da televisão com um pacote de bolachas em cima das pernas. Ou pior, a ir buscar nutella e comê-la à colher (situação que já ocorreu). Conclusão: quanto mais comida saudável eu como mais fome tenho, o que me faz ingerir, à porteriori, mais comida não saudável. E mantenho um certo equilíbrio, o que é bom!

segunda-feira, 19 de março de 2012

O que me apetecia agora

Férias! Admito que ando a sentir falta de viajar. Passar uns dias num outro lugar. Atentem que nem era preciso ser uma grande viagem. Nem sequer precisava de sair do País. Por esta altura bastava-me um fim-de-semana no meio de nenhures. Com paz e sossego. Sem ter de pensar que o trabalho não para, que o fiz do mês está a chegar e há contas para pagar. Sem ter de pensar em nada disso.
Dou graças pela Páscoa estar quase aí. Não tenho planos para viajar, nestas férias. Mas, apetece-me acordar num dia de semana e pensar "hoje não vou trabalhar, vou apenas passear, ver o mar, apanhar sol". Oh, apetece-me tanto!

domingo, 18 de março de 2012

Sobre nós


Ensinaste-me muita coisa. Imensa. Mas não me ensinaste a viver sem ti. Possivelmente isso deveu-se ao facto de nunca termos pensado que um dia aconteceria, que eu teria de viver os meus dias sem ti. Afinal, como podíamos achar isso? Estávamos sempre juntos. Apesar de tudo o que nos rodeava. Eu deitava-me com a certeza de que no dia seguinte falaríamos. Eu acordava, todas as manhãs, a pensar em ti e no que íriamos conversar nesse dia. Estavas sempre lá. Bem junto de mim. Conhecias os meus dias de cor, sabias o que eu fazia e no que pensava. Conhecias todas as minhas dúvidas e medos. Falávamos sobre o passado, o presente e até o futuro.
Foi contigo que ultrapassei dias que achei serem impossíveis de viver. Foste tu que estiveste lá, ao meu lado, a murmurar ao meu ouvido que tudo iria ficar bem. Demonstraste-me que quando acreditamos muito em algo é possível que aconteça um milagre. Obrigaste-me a enfrentar os meus maiores medos e esperaste que eu me erguesse, sempre que a vida me feria. Entendias as minhas meias palavras e não te incomodava o meu silêncio, pois sabias como quebrá-lo. Partilhámos horas imensas de uma amizade sem igual.
Estavas sempre ali. Achei que sempre estarias. Creio que também tu achavas o mesmo. Nenhuma distância de tempo seria suficientemente grande para nos afastar. Enganámo-nos. Porque eu estou aqui, sem ti. E tu não me disseste, nunca, como viver assim. Como é possível viver sem ti? Devias de me ter dito algo como:
"Olha, se um dia te vires num lugar demasiado assustador, a viver dias profundamente tristes e eu não estiver por perto, faz isto que te vou dizer."
Mas, não. Não foi isso que disseste. O que sempre me disseste foi:
"Se por acaso algum dia te vires num caminho demasiado complicado para percorreres sozinha, não te esqueças das pessoas que podes (efectivamente) chamar e que te vão ajudar. Isso incluiu-me a mim."
Sim. Nunca achei que um dia teria de viver sem ti. Mas vivo. E tu sem mim.
Agarro-me a tudo o resto, a milhares de momentos para não sentir, tanto, a tua ausência nos meus dias. Digo várias vezes a mim mesma "Está tudo bem, confia, tudo ficará bem". E convenço-me.
Agradeço, com todo o meu coração, a Deus pelos meus dias. Pela minha melhor amiga. Pela C. Pelo meu trabalho. Por todos os pequenos grandes momentos que consigo viver. Pelos sorrisos que dou e pela felicidade dos que adoro. Juro, juro que sou feliz com todas as pessoas que me rodeiam, sou feliz. Mas ao mesmo tempo sou triste, porque a tua falta mantém-se. E é tão confuso sentir-me feliz com os meus dias, com a minha melhor amiga, com a C. e ao mesmo tempo sentir-me triste devido à tua ausência em todos esses dias.
E sei, dentro do meu coração, que confio em ti. E no que sentimos um pelo outro. E confio que a Vida se vai encarregar de nos aproximar de novo. Acredito que no fim tudo ficará bem (como tu sempre dizias, como tu me ensinaste). E um dia, em breve, iremos olhar para todo este tempo e sorrir. Porque tudo isto nos fez mais fortes. Porque tudo isto valerá a pena, no fim.

A ler....



E estou a gostar, até.

sábado, 17 de março de 2012

Thinking of you

Penso em ti todos os segundos dos meus dias. Por vezes acho que a minha mente está dividida em duas partes, uma parte está - constantemente - a pensar em ti, a outra pensa nos assuntos do dia a dia. Portanto, passo os meus dias a ver-te na minha mente, a pensar em ti. E há tanta coisa no Mundo que me faz lembrar de ti. Uma música, um filme, um livro, uma cor, um cheiro, uma imagem.
A imagem de hoje, que me fez pensar automaticamente em ti, foi esta:



Porque tu adoras globos. Porque tu adoras o Mundo. Porque tu adoras viajar. Porque a tua morada é essa mesmo - o Mundo...
Eu sei que não preciso de nada para me lembrar de ti. Mas esta imagem fez isso. Fez-me lembrar de uma conversa - tão antiga como o tempo - em que me contaste sobre os globos e como tens um que adoras, contaste-me o porquê. Nunca esqueci. Jamais esqueceria. E é por isso que sempre que vejo um globo me lembro das tuas palavras, me lembro de ti.

Peace of mind

Desde quarta-feira que eu andava a desejar pelo Sábado. A desejar mesmo! A minha semana foi longa e cansativa, na verdade, mal tive tempo para almoçar em certos dias desta semana. Foram dias em que sai de manhã cedo de casa e só cheguei à noite. Estava mesmo, mesmo a desejar pelo Sábado. Por um pouco de paz de alma. Por um pouco de descanso.
E o dia até está a ser assim. Acordei cedo, de madrugada ainda, pois ando com insónias. Mas isso não estraga as minhas manhãs, já me habituei. No fundo, já me habituei a tanta e tanta coisa. De manhã fui, calmamente, às compras. Fui passear com a C. e vim para casa experimentar uma nova receita. Agora, vou passar a tarde a procrastinar, pois tenho saudades disso. Vou ficar a ver um dvd e a ler um livro. Vai saber-me bem, que eu conheço-me. E não preciso de muito para me manter lúcida, só de um pouco de paz de espírito. Só um pouco. E felizmente os Sábados têm-me permitido restabelecer o equilíbrio, especialmente o mental, já que as semanas têm-me desgastado até à última. Na totalidade.

terça-feira, 13 de março de 2012

Bom dia

Eu sou um pessoa madrugadora, quem me conhece um pouco sabe isso. Mas nestes últimos dias tenho sido ainda mais devido à C. Desde que começou a ficar mais quente e a amanhecer mais cedo ela tem acordado antes do normal. No Inverno acordava sempre por volta das 7 e 30. Depois passou a acordar às 7 horas. Hoje fez-me o favor de me acordar às 6 e 20.
Assim sendo, às 6 e 35 já estávamos as duas na rua a passear.
Foi muito bom, soube-me mesmo bem, afinal consegui ver o nascer do Sol na totalidade. Há sempre um ponto positivo nas situações do dia a dia, cabe-nos a nós descobrir qual é.

domingo, 11 de março de 2012

Love Never Dies

OMG



OMG! OMG! OMG!
Pronto! Não tenho palavras após tamanho deslumbramento! Acabei banhada em lágrimas e a suspirar! Sim, sou louca por musicais e este deixou-me completamente encantada!
Mas que bela maneira de acabar o dia!

Para acabar bem o dia

Vou passar a noite a ver isto:


Estou ansiosa! Por três motivos:
1 - A.D.O.R.O o título
2 - The Phantom of the Opera é o meu musical favorito de todo o sempre e esta é a sequela
3 - Adoro o trabalho de Andrew Lloyd Webber

Crónicas de um Domingo



Não sei se foi do sol ou se foi apenas um dia calmo que Deus achou que eu merecia ter, mas a verdade é que hoje senti-me mais feliz do que nos últimos meses.
A manhã começou boa, afinal uma ida à praia é sempre algo milagroso para o meu estado de espírito. Uma ida à praia com a C. é ainda melhor. E a tarde acabou por ser calma e relaxante. Passámos a tarde a passear pelo campo (sim, campo!), a aproveitar o sol e a ver as flores imensas que já existem. Eu e a C., claro, pois hoje tirei o dia só para ela, já que por motivos profissionais tenho estado menos tempo com ela. Para além do campo a tarde trouxe consigo o cheiro de scones acabados de fazer, cá em casa. Scones de chocolate e de passas de uvas. Scones que a C. achou por bem tentar experimentar, ou seja, cheirou-os em cima de mesa da cozinha e decidiu tentar apanhá-los. Por pouco não conseguiu, mas felizmente não lhes chegou, pois podiam fazer-lhe mal.
Foi uma boa tarde. Mas o melhor é não festejar, pois já sei como é quando tenho um dia mais calmo e levemente mais feliz. O dia seguinte é horrível. E eu, honestamente, ando farta de dias horríveis.
Espero que Deus me permita manter esta seriedade por algum tempo e que esta paz - que hoje existe - fique, pelo menos um pouco nos próximos dias. Só Deus sabe como estou a necessitar.

Manhã de praia



Há poucas coisas melhores do que uma manhã de Domingo cheia de sol, uma praia vazia, uma máquina fotográfica na mão e uma cadela louca de felicidade por estar solta e ter um areal extenso só para ela.

sábado, 10 de março de 2012

Sobre nós

Enquanto escrevia o post anterior veio-me à memória aquelas noites em que ele me dizia assim:
-Olha, tu que sabes cozinhar, como se faz bifes de vaca? É que queria ser eu a fazer o jantar hoje cá em casa.
Nunca lhe disse, pois na altura éramos só amigos, que adorava esta faceta dele. Ainda adoro! O seu cuidado para com as pessoas que ama. Era engraçado imaginá-lo de avental e a tentar fazer uns bons bifes de vaca (que segundo sei foram super aprovados). Gostava tanto destas conversas, que sei que se já não fosse apaixonada por ele nesta altura, certamente, apaixonava-me rápido.
A verdade é que ele, o I., sabe cozinhar. A verdade é que o primeiro prato que eu quis aprender a fazer bem é o favorito dele. Apenas para o agradar. Apenas porque é o seu favorito.
Coisas nossas. Memórias nossas. Memórias que me fazem muito feliz.

Eu e os cozinhados


Pois bem, se me preguntarem se eu gosto de cozinhar direi que sim. É verdade, gosto de cozinhar, mas não gosto de cozinhar tudo. Por exemplo, a nível de refeições eu gosto de ser simples apenas porque também gosto de comer coisas simples. Gosto de salmão grelhado com batatas cozidas, de costeletas fritas com arroz, de filetes de peixe no forno com arroz de cenoura, e por aí fora. Como podem ver, coisas simples. Claro que para muitas pessoas isso não é cozinhar, é apenas sobreviver sem passar fome. Mas eu não me importo, gosto assim. Sim, por vezes lá faço algo mais elaborado, mas tem que ter um motivo especial.
No fundo, o que eu gosto mesmo de fazer são bolos e doces. Não é para me gabar mas eu tenho jeito para isso. Só um dos meus bolos ficou muito mau, em toda a histórias dos meus bolos. Tinha uns 15 anos e segui uma receita escrita pela minha mãe. Foi a primeira e última vez, já que após ter feito o bolo (que não saiu bolo...) ela me disse que a receita não tinha todos os ingredientes pois ela sabia-a de cor, aquilo era só um rascunho para se guiar. Bem, fazer um bolo sem fermento (coisa que na altura notei mas como não estava na receita achei que aquele não precisava) não é uma boa ideia. Após esta terrível falha deixei os bolos. Passei anos só a fazer doces. Pudins de chocolate, de morango e outros que tais (não consigo comer pudim flan nem pudim de ovos, enoja-me), tiramisú, doces com café, semi-frios, gelatinas com frutos ou natas (gelatina simples enjoa-me), etc. Após me ter passado o trauma do bolo falhado comecei a fazer bolachinhas, como estas ficavam óptimas tentei bolos. Agora adoro fazer bolos, bolachas e a minha última paixão são os scones (só tentei esta semana e sairam muito bons, foram aprovados por várias pessoas).
Concluindo: eu gosto de cozinhar, mas gosto muito mais de fazer bolos e doces do que refeições complicadas.

terça-feira, 6 de março de 2012

E quem se lixa sou eu

Por norma eu não faço reclamações, não aponto defeitos às pessoas e não tenho o hábito de acusar ninguém. Mas, sou o tipo de pessoa que gosta de admitir os erros que comete e, por justiça, adorava que as restantes pessoas o fizessem. Só que eu esqueço-me que as restantes pessoas muitas das vezes não o fazem. E quem se lixa sou eu, que tenho essa mania de preferir ser prejudicada do que prejudicar. É um defeito, começo a achar. Mais do que uma qualidade, já que regra geral lixo-me.
Hoje aconteceu mais um momento desses.
Estava eu a trabalhar, muito sossegada, dentro da minha sala quando uma colega minha de trabalho apareceu. Essa minha colega estava a acabar de comer as suas bolachas e uma das miúdas que estava na minha sala comentou isso mesmo. Após o comentário a minha colega (a J.) entregou-lhe a última bolacha do pacote (pois só lhe restava isso). Eu vi tudo isso a acontecer mas não disse nada, afinal a J. é a que está logo a seguir à minha chefe, por isso pensei "Se ela está a quebrar uma regra, problema dela e não meu." Pois, erro meu! Dez segundos após a J. sair da minha sala aparece a minha chefe e viu a miúda a acabar de comer a bolachas. A miúda em questão (a S.) é uma das "rotuladas", é a faladora, a preguiçosa, a que quebra regras, etc, etc, etc - eu, pessoalmente, acho-a muito genuina, simpática e atenciosa, no fundo, é uma das miúdas com quem me dou melhor. Então, juntem a miúda "mais mal comportada" mais quebrar a regra de "não se come na sala" e o que obtêm? Um ralhete. Por último eu é que acabei por ser a culpada por não ter impedido o sucedido. Nesse momento já a J. tinha voltado à minha sala (ao ouvir o que se passava) mas não foi capaz de dizer que tinha sido ela a culpada da situação. Eu - que sou burra! - também não disse. A miúda, a S., é que se virou e disse "A Polly não viu sequer eu a comer, ela não teve culpa."
Não me custou muito ter levado com as culpas. Não achei que seria bom da minha parte acusar a J., não valia a pena aumentar a situação. O que custou foi quando, após algum tempo, a S.veio ter comigo e disse "peço desculpa se te arranjei problemas."
Não arranjou. Não houve problema, propriamente. Mas o que me custou foi ter sido ela a pedir desculpas e não a pessoa que provocou a situação.
Há um motivo para eu preferir os jovens com quem trabalho do que as minhas colegas. Há mais de 1 ano que é assim e creio que assim continuará a ser.

segunda-feira, 5 de março de 2012

A referir

Ainda só vou no começo do livro Uma questão de fé da Jodi Picoult e pela primeira vez (após ter lido vários livros dela) estou a detestar uma personagem. A Mariah está a deixar-me com os nervos em franja. Espero, honestamente, que a personagem mude porque nunca detestei nenhuma personagem dos livros dela (nenhuma das principais, atenção) e não queria começar agora.
Pronto, era só isso!

Coisas capazes de me deixar irritada

Eu sou uma pessoa de paladar apurado, é um facto, nem sequer é um feitio ou devaneio é mesmo um facto. Então, eu, pessoa de paladar apurado, e obviamente gulosa já que sou dada a doces, como já é de se esperar. Um dos meus doces tradicionais favoritos é o Pastel de Belém. Então, pessoas, façam-me um favor, não me venham dizer que os Pastéis de Belém têm o mesmo sabor de um Pastel de Nata (atenção! Eu sou fã de Pastéis de Nata, daqueles que se vendem em qualquer pastelaria, por isso sei do que falo). É que NÃO são. Primeiro a massa folhada é totalmente diferente! Mas mesmo, a dos Pastéis de Belém é menos quebradiça e mais saborosa. E nem vamos falar do creme, porque, minha gente, não se compara. O creme dos Pastéis de Nata é bom, é, mas o dos Pastéis de Belém é muito melhor!
Sim, sim, gostos não se discutem é um facto, mas não se espantem se afirmarem que os Pastéis de Nata são iguais aos de Belém e eu fizer uma careta em desaprovação.
Agora só me falta dizerem que os Travesseiros de Sinta (da pastelaria Piriquita) são iguais aos travesseiros de Sintra que se vendem no Continente!


domingo, 4 de março de 2012

Ando com algum problema, já conclui isso

Então não é que eu não consigo parar de comer? Não consigo mesmo. Isto chega a hora das refeições já eu estou cheia de fome há imenso tempo. Em seguida pareço uma desesperada a comer, parece que não vejo comida há dias, pois não só encho o prato como acabo de comer em minutos. Em seguida, ainda não saciada a minha fome, encho-me de fatias de tarte ou taças de pudim. Para tornar esta festa ainda mais interessante, uma hora após almoçar começo a desejar hamburguers do Mac ou sandes da Pans ou até refeições do chinês. Qualquer coisa substancial. Qualquer coisa que me deixe de barriga cheia. Nos últimos dias por mais que coma a fome mantém-se, não percebo.
Facto: eu sempre gostei de comer - aliás esse é o motivo principal para nunca ter conseguido fazer dieta na minha vida (e por isso mesmo pesar 57kilos quando o meu peso ideial é os 53kilos por causa do meu tamanho...) - mas nos últimos dias tem sido um exagero.
Espero que esta fome imensa passe porque senão chego ao Verão em versão "a caminho de me tornar uma lontra".

sábado, 3 de março de 2012

A minha relação com a série Glee

Lembro-me quando começaram a anunciar esta série na Foxlife, na altura pensei que iria gostar muito da série, visto eu adorar musicais, mas a verdade é que não foi bem isso que aconteceu.
Das duas primeiras temporadas vi quase todos os episódios, vistos assim em dias de tédio e quando não tinha nada mais para fazer (e o facto de repetirem mil vezes na foxlife também ajuda), e conclui que a história em si não me prende ao ecrã. Admito, há episódios giros e com óptimas mensagens - na verdade acho que a série é excelente nisso, tem, de quando em vez, óptimas mensagens para as pessoas (especialmente as mais jovens), mas fora isso, nada mais. Acabo por ficar especada a ver por algumas razões:
1 - Gostos das adaptações das músicas
2 - Acho piada à Sue (apesar de por vezes a detestar)
3 - Não tenho nada melhor para fazer
Pronto. A minha relação com esta série baseia-se, basicamente, no facto de por vezes não me apetecer levantar do sofá e assim até vou ouvindo musicas giras.



sexta-feira, 2 de março de 2012

:D

Sobre ele

A primeira vez que o mencionei neste blog usei a designação "meu homem". Disse, na altura, que podia utilizar a sua inicial mas gostava de como soava a forma "meu homem". Posteriormente utilizei uma inicial para o designar, sendo que essa inicial foi I. Tudo isto pode parecer um pouco contraditório, mas a verdade é que continuei sem utilizar a inicial do nome dele. O I. diz respeito à inicial de um nome que só eu lhe chamo.
Antes de qualquer outro tipo de relação, nós os dois começámos por ser amigos. A nossa amizade cresceu e rapidamente o comecei a considerar o meu melhor amigo. Era com ele que eu falava dos meus medos, sonhos, receios, das coisas boas e más. Partilhámos várias horas de diversão mas também de angústias. Nessa altura via que várias pessoas tinham maneira próprias de o chamar e eu continuava a tratá-lo apenas pelo seu nome de baptismo. Um dia descobri como o chamar, e então comecei a tratá-lo por um nome que nenhum outro seu amigo tratava. Esse nome é que tem a inicial I. É um nome ligado à mitologia egípcia, é um nome único, é o nome dele. Por isso é que aqui ele é o I. Apesar da inicial do nome que ele tem no bilhete de identidade ser totalmente diferente.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sobre nós





Uma vez disse-te que iria aprender a dizer "Amo-te" em várias línguas diferentes. Porquê? Porque sentia que dizer só "amo-te" era pouco, tendo em conta a grandiosidade deste amor que sinto por ti. Assim sendo fui aprender, neste momento sei dizer a palavra "amo-te" em vários idiomas. Mas, ainda assim não achava o suficiente. Por esse motivo perguntei à I. (uma das meninas mais adoráveis que conheço) como se diz amo-te em linguagem gestual. Ela ensinou-me. E agora que o sei dizer estou só à espera do momento ideal para te dizer amo-te, apenas com gestos, sem palavras.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Porque é que sou completamente viciada

em Downton Abbey?

1º - A história de amor de John Bates e Anna Smith


2º - A personagem interpretada por Maggie Smith



3º - O facto de ser uma série de época



4º - Ser diferente da maioria das séries



O único aspecto negativo da série?
Ter visto todos os episódios existentes até ao momento (16 no total) e agora ser preciso esperar até Setembro pela estreia da 3ª temporada.

[todas as imagens daqui]

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Vários pensamentos





[todas as imagens daqui]

Todos eles se aplicam aos meus últimos dias!

Dos meus sentimentos

Ao longo dos últimos dias fui tendo provas que tenho uma barreira montada no meu coração. A vida avança e vai pregando partidas, daquelas bem dolorosas, mas eu tenho aguentado todas elas. Acredito que na semana passada mudei. O que me aconteceu, o quanto a minha vida desmoronou, fez-me mudar. Fez-me cair de um lugar bem alto. Demasiado alto. E após isso eu criei uma barreira no meu coração, porque sinto que ele não suporta mais dor.
Tudo o que se tem passado desde então bate nessa barreira, e sim magoa, e sim deixa-me preocupada e aflita, mas eu não posso permitir que o meu coração se parta mais. Então refaço a barreira, monto as pedras uma e outra vez de modo a proteger os pedaços do meu coração.
O engraçado é que dou por mim a tentar ser o mais racional possível, em todas as situações. Tento ver o que pode acontecer, medir as atitudes dos outros e as minhas, prever as consequências dos actos, só para estar preparada. Só para saber o que dizer/fazer primeiro. Mas, mais engraçado ainda, foi o aumento da minha fé.
Tenho escrito no postal, que o homem da minha vida me deu, que eu tenho uma fé inabalável. Este postal tem anos, já. Essa minha fé, que ele considerava inabalável na altura, aumentou. Dou por mim a aguentar os golpes da vida e apenas a ter fé no futuro. Fé em Deus. Muita fé em Deus, mais do que alguma vez tive. E fé nele. Muita fé nele. E fé na minha melhor amiga. E fé. Apenas fé. Em tudo, no fundo. E isso é o mais engraçado. Como foi preciso o meu coração despedarçar-se - como nunca antes - para a minha fé aumentar. Foi curioso como foi preciso eu cair num dos abismos mais profundos apenas para me fortalecer.
Em tempos tive uma barreira que protegia o meu coração. Agora voltei a ter. Voltei a construi-la. E, admito, por um lado assusta-me ter de novo uma barreira, pois tenho receio que não volte a ser desmontada. Mas, ao mesmo tempo, preciso dela, para me proteger. Para aguentar todos estes dias. E todos os dias que ainda estão para vir.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Racionalidade

As pessoas tinham o hábito de me dizer que eu era muito emotiva. Muito sensível. Diziam que me deixava levar pelo coração, sempre. Diziam que para mim primeiro estavam os sentimentos e depois a razão. As pessoas diziam isso. Creio que tinham razão. Mas, eu já não sou assim. Não mais. Não há algum tempo.
Tornei-me racional. Pelo menos mais racional do que sensível. A vida ensinou-me que, na maioria das vezes, temos de ser racionais para conseguirmos chegar ao fim do dia. Afinal, há aqueles dias em que o nosso coração está tão pesado que mal temos força para dar um suspiro, quanto mais para continuarmos a caminhar. Nesses dias, eu sou racional. Fecho esses meus sentimentos, aqueles que antes estavam sempre à mostra, dentro do meu coração e sou racional. Racionalizo o que se passa. Meço as atitudes, as consequências. Tento ser forte.
Se me deixo levar pelos sentimentos? Sim, deixo. Quando algo acontece, quando a minha vida dá uma volta enorme e que eu não espero, quando bato no fundo do poço (uma vez mais) eu primeiro sou sentimental. Desespero. Choro até não ter mais lágrimas. Mas sei que nada disso vai ajudar-me. Então, pego no meu coração despedaçado e assustado e dou-lhe um novo ar. Racionalizo. Em última instância finjo. Fecho o desespero e o medo a sete chaves e sou racional. Acordo, sorrio, digo piadas, leio livros, trabalho, passeio, como, faço tudo o que faria num dia feliz. Uso uma máscara. A máscara da razão. E sobrevivo aos dias. À espera, apenas à espera do dia em que o meu mundo voltará a entrar nos eixos. À espera do dia em que posso soltar o desespero e o medo que estão no meu coração, pois eles terão sido transformados em felicidade e paz.
É assim que tenho vivido esta última semana. Com a máscara da razão. É assim que tenho sobrevivido a esta semana. E foi assim que sobrevivi no passado, a tantas temporadas más.

Porque, como me disse uma vez o homem mais inteligente que faz parte da minha vida: tudo na vida é equilibrado, quando vivemos dias muito maus irão chegar dias muito bons, para equilibrar.
E como tudo o que este homem me diz é lei (sempre foi e sempre será) eu acredito e espero por esses dias, os bons. Para equilibrar estes dias. Para equilibrar a minha vida.

O dia de hoje

20 de Fevereiro

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Sobre nós

Não consigo exprimir o quanto estes dias têm sido dolorosos para mim. Não sou capaz de falar sobre estes dias em voz alta. Cada vez menos consigo pensar sobre estes dias. Porque eu só queria acordar e ver que tudo foi um pesadelo. Ando a pensar cada vez menos nisto tudo, tenho-me centrado em tantas outras coisas. Especialmente, nas outras pessoas da minha vida. Para não enlouquecer. Para conseguir sobreviver a estes dias. Para conseguir respirar, porque, honestamente, por vezes não consigo respirar, sinto a minha garganta fechada e o peito sem ar. Apenas, porque se torna complicado aceitar estes dias. Mas vou aceitá-los. E esperar. Esperar por dias melhores. Esperar. Porque sempre esperarei por ti. Sempre.


Oh macarons, macarons

Se há doce que eu adoro são os macarons. Claro que nunca experimentei aqueles super famosos de França, mas um dia irei experimentar, até lá contento-me com os que se vendem em Portugal.
Os primeiros que experimentei foram comprados numa loja na Baixa de Lisboa. Gostei imenso, na verdade gostei tanto que se tornaram numa das minhas perdições. Só não sabia que havia melhores.
Hoje, decidi ir até à Arcádia e qual não foi o meu espanto quando vejo macarons à venda. Obviamente que comprei vários. Sai da loja e - como sou gulosa - não consegui esperar mais, tive de experimentar como eles eram.
Seriam melhores? Seriam piores do que os outros? Iria gostar?
Veredicto: são deliciosos! Eu já tinha gostado dos que comprara na Baixa-Chiado, mas aqueles, os que comi hoje (sendo que os acabei em minutos, pois comi todos seguidos) são divinais.
Sem sombra de dúvida que macarons são a minha perdição.


Easier

«I was thinking I would keep waiting for life to get easier. You know, lower stakes, less risk, easier. And I was thinking, maybe it doesn't. Maybe the struggle, the climb, one obstacle after another... maybe that's just life.»

Addison (Private Practice)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

**

Conheço um casal que nunca desistiu de alcançar o seu sonho. Este casal - meus vizinhos há vários anos - sempre desejaram ter um filho. Tentaram inúmeras vezes, fizeram imensos tratamentos e, infelizmente, nunca corria bem. A gravidez dela acabava, sempre, abruptamente.
Por vezes ponha-me a pensar que era preciso ter muita força de vontade para, após tantos anos, continuarem a tentar, aceitarem que ainda não tinha sido possível mas tendo esperança de que chegaria o dia em que conseguiriam.
E conseguiram! Há meses atrás disseram-me que estavam à espera de bebé. Há dias a menina nasceu. É saudável, perfeita e linda. E este casal conseguiu alcançar o que tanto desejou. Fiquei muito, mas mesmo muito, contente por eles.
Parabéns!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

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«Sei que não vivo sem coração. Ele está lá, no peito, no lugar de sempre, está porque consigo senti-lo a bater. Mas o meu coração está diferente. Está desfeito. Em mil pedaços e mais alguns. Mas, mais do que isso, está em pedra. Transformei-o assim, nos últimos, poucos, dias.

Sentir o que sinto dentro de mim está a destruir quem sou. Sentir esta tristeza tão profunda, este medo tão grandioso e esta morte dentro do coração está a fazer-me perder a vontade de respirar. Por isso, transformei o meu coração, aquele que te dei há anos atrás e que neste momento está desfeito em pedaços pequeninos, em pedra. Não consigo suportar mais desilusões, nem ilusões. Não consigo suportar mais dor. Não consigo preocupar-me com ninguém que não seja contigo. Não consigo sentir nada, neste meu coração de pedra. Nada. Tudo se resume a ti.

Dou por mim a compreender que poucas coisas me importam. Porque só tenho espaço para ti no meu coração e no meu pensamento. Este coração que agora bate no meu peito, este coração de pedra, sofre por ti. Sofre, muito, sempre que se lembra do que disseste. Sofre, ainda mais, sempre que recorda que tu não estás aí. E sangra (se é possível um coração de pedra sangrar) sempre que se lembra que tu estás a sofrer, que tu estás triste e que tu, simplesmente, não consegues perceber a verdade.»
H.W

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

You don't suceed

Há um refrão de um música dos Coldplay que se adapta - assustadoramente bem - aos meus últimos dias.

When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want, but not what you need
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse
Fix you

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sobre o fim-de-semana

Foi bom. Creio que há muito tempo que não tinha um fim-de-semana tão calmo e relaxado. Decidi que não iria deixar o meu coração sobressaltar-se com pensamentos e medos, decidi que iria descansar devido à semana que tive e recarregar baterias para a que está a chegar.
Foi uma boa decisão. Consegui fazer um pouco de tudo. Sair, passear, estar com a C., ver séries, ler, relaxar e até fazer nada.
Amanhã é dia de trabalho, mas sinto-me desejosa por mais uma semana, por trabalhar, por me cansar, porque, no fundo, sinto-me bem a trabalhar, sinto-me útil. Adoro sentir-me útil.
Espero que o vosso fim-de-semana tenha sido bom também e que a semana que começa amanhã seja maravilhosa!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Não resisti

Apesar de ser Sábado acordei bem cedo hoje. Na verdade, acordei ainda mais cedo do que nos dias em que vou trabalhar (e eu acordo às 7 da manhã). Como acordei tão cedo aproveitei para fazer as coisas que não tive tempo de fazer durante a semana. Primeiro arrumar a casa e depois ir às compras.
Estava eu no hipermercado quando passo em frente da parte da padaria/pastelaria. Grande erro! Enorme erro! Porquê? Porque hoje, vá-se lá saber porque motivo, o meu olhar recaiu sobre os Muffins que lá haviam. Não resisti, tirei uma senha e esperei pela minha vez, a fixar os Muffins, afinal não queria que ninguém mos levasse. Enquanto esperava reparei nos Donuts de chocolate e morango que lá haviam. E pronto, foi a desgraça total. Comprei dois Muffins de chocolate e um de mirtilo, mais dois Donuts de morango e um de chocolate. Vejam lá se não têm bom aspecto?



P.S - Os Muffins de chocolate são um delícia! Sim, mal cheguei a casa comi um, que estava mortinha para os experimentar!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Que bom, que bom, que bom!

A semana acabou! É sexta à noite e eu só consigo pensar em arejar, relaxar e passar horas sem trabalhar. Dois dias inteiros só para mim e para as minhas pessoas (que não são muitas). Estou tão cansada, que hoje, pela primeira vez na minha vida, ao acordar só pensei: Graças a Deus que é sexta-feira!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

E acabo de perceber.

Passar tantas horas a trabalhar está a influenciar tudo à minha volta. As relações. A C. não me liga nenhuma, nem sequer pestanejou quando entrei em casa. Anda triste comigo por passar tão pouco tempo com ela, por apenas estar presente de manhã cedo, ao final do dia, e uma hora durante o almoço. Ela que se tinha habituado a passar horas e horas comigo. Está sentida. E isso está a moer-me o coração. Muito.

Passar dias inteiros

A trabalhar tem as suas maravilhas. A maior de todas é que nos últimos dias o trabalho tem sido imenso, logo não tenho tempo para andar a pensar nas coisas (pelo amor de Deus, nem tenho tempo de ir à casa de banho sem ser na hora de almoço). Antes, quando o trabalho era mais leve, sempre arranja vários espacinhos, ao longo do dia, para ir matutando nos assuntos, para ir sentido milhões de coisas. Agora é diferente. Desde manhã cedo até à noite eu estou completamente alienada de qualquer pensamentos e/ou sentimento. Mas depois vem a parte pior. Quando páro e todos os pensamentos e sentimentos vêm como uma enchente e me deixam quase afogada. Não é fácil o final do meu dia. Nada. E por mais que tente racionalizar não consigo, porque estou farta de racionalizar, cansada. E esse é outro problema, pois quando deixar de ser tão racional (a minha postura adoptada nos últimos vários meses) vou sentir tudo o que tenho vindo a racionalizar. Esse momento assusta-me. Pode ser que me aguente. Que consiga calar os pensamentos, os medos e tudo o resto que rodopia na minha cabeça. No fundo, pode ser que consiga fazer de conta que tudo está bem!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

4 de Janeiro 2010

Há tanto tempo atrás disseste-me que a melhor maneira de deixarmos de estar a pensar sobre um assunto que não nos sai do coração é escrever sobre ele. Por isso, vim escrever sobre o dia 4 de Janeiro de 2010. Apenas porque não páro de pensar nele. Apenas porque me tem apetecido revê-lo, milhões de vezes, nestes últimos dias.
Por vezes, tenho a sensação, que este dia aconteceu ontem. Mas, já se passaram dois anos. Dois. Tantos dias. Tantos momentos. Tantas estórias vividas desde então. Mas este dia não me sai do pensamento. Pergunto-me se sabes que foi neste dia que percebi que estava apaixonada por ti. Sabias?
Honestamente, eu já tinha percebido que a minha vida rodava à tua volta, que eras uma das duas pessoas que eu mais adorava e com quem não conseguia viver, mas eu tentava, a todo o custo, mentalizar-me que eras apenas o meu melhor amigo.Toda esta minha luta interior, para não te deixar perceber que estava apaixonada por ti, acabou no dia 4.01. Porquê? Porque tu estavas triste. Simples assim. Estavas calado, mal falavas comigo e me respondias. Lembro-me de tentar perceber o que tinhas e de sentir o meu coração desfazer-se por achar que tinha sido eu a magoar-te, por achar que te estavas a afastar de mim e que iria perder a tua amizade. Lembro-me de quando te perguntei se estavas tão calado e pensativo por algo relacionado comigo. Disseste que sim. Mas também disseste que eu não fizera nada. Lembro-me da confusão na minha mente. Lembro-me do aperto no peito. E lembro-me de quando disseste: Vou dar uma volta.
E foste. Foste e eu fiquei especada a sentir o meu mundo ruir. Fiquei sem perceber o que te causara eu. Magoara-te? A ti? Àquela pessoa que eu jamais queria magoar? O meu coração batia forte dentro do meu peito, como se fosse explodir. O meu estômago deu uma volta tão grande que achei que ia vomitar com os nervos. E eu só conseguia pensar: volta, volta, por favor e explica-me o que se passou.
E voltaste! Poucas horas depois. E eu percebi que estavas assim, daquela maneira, por algo relacionado comigo mas que eu não tinha feito nada. Era apenas algo que alguém iria fazer e que me envolvia a mim (que me desiludiria) e tu estavas daquela maneira, tão calado, por estares preocupado com o que poderia acontecer. Não, nunca me disseste o que pensavas nem o que se passara, esta conclusão foi apenas minha (tendo em conta o que se passou nos dias seguintes). Mas o mais importante para mim nesse dia foi quando voltaste. Eu disse-te:
Voltaste.
E tu disseste-me:
Claro que sim. Achavas que não voltava?
Achava. Tinha medo que nunca mais voltasses. Porque como iria eu viver sem ti após ter confessado a mim mesma, nesse dia, que estava apaixonada por ti?
Este dia, 4 de Janeiro de 2010, é dos mais importante para mim. E hoje, por qualquer razão que não sei qual, apeteceu-me escrever sobre ele.

Eu sei

Como ficas em silêncio a ouvir alguém falar;
Como não te importas de dormir pouco;
Como gostas de comer a Nutella;
Como pousas o queixo na mão e fixas o olhar da pessoa que está contigo;
Qual o grupo musical que gostas de ouvir quando estás mais pensativo;
Qual é o teu chocolate favorito;
Qual é a bebida em que és viciado há anos;
Como ficas após comer algo com muito açúcar;
Que sabes dançar valsa e tango;
O quanto o mar significa para ti;
O quanto tocar piano faz parte de ti;
Qual era o teu filme favorito na infância;
Qual o teu género favorito de filmes;
Como gostas de ler durante horas seguidas;
Como gostas de passear sozinho;
Quais são as datas mais importantes da tua vida;
Como gostas que não invadam o teu espaço pessoal;
Que detestas injustiças;
O quanto a família significa para ti;
O quão importante são, para ti, as palavras e as promessas;
Tantas pequenas coisas sobre ti.
E sei que há tantas outras que ainda irei decobrir. Mas, acima de tudo, eu sei que te amo por todas estas pequenas coisas que fazem parte de ti. Sei que te amo na totalidade. E sei que, para mim, não tens defeitos, porque mesmo esses (se os tiveres) eu adoro-os.
Sei que te amo. Sei que seria impossível para mim saber tantas pequeninas coisas de alguém que não tu. Sei que nunca ninguém saberá tanto sobre mim como tu.
Sei que és perfeito, em toda a tua complexidade e humanidade. Perfeito. Ou então é por te amar que te vejo perfeito. Não sei. Mas amo-te, essa é a grande certeza de tudo. Amo-te.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Nos últimos dias

Dou por mim a desejar viver na minha imaginação. Era tão mais fácil se ela fosse a realidade. Tão mais fácil.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012